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Mostrando postagens de 2018

Dos 29 vividos!

Sinto que já vivi alguma coisa, que já passei por outras tantas, que já dei o litro muitas vezes, que já chorei de raiva, já chorei de desespero, já chorei de felicidade, já quis virar as costas à vida, já quis viver muitos anos. Já perdi 15kg, já estive noiva, já perdi a minha mãe, ganhei um irmão, já tive mais de 7 trabalhos diferentes, fiz Erasmus em Itália, desisti de procurar trabalho na área da minha licenciatura, inscrevi-me no mestrado. Já quis ser estilista, já quis ser veterinária, hoje sou Engenheira (de obras feitas 😂😂). Sinto que já vivi e isso é para mim o mais importante, saber que vivi e continuo a viver. Estou numa fase boa, tenho o melhor namorado do mundo que foi a minha paixão de infância e é o homem da minha vida. Estou num estágio que me dá muitas dores de cabeça e não sei muito bem o que pensar do futuro. Até aos 30 gostava de mudar a minha fase destruidora, gostava de ficar mais dócil por vezes, menos explosiva e áspera, gostava de ter um trabalho na áre

Happy Birthday to me!

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Hoje faço 29 anos, hoje faço os últimos "bintes"! Prepara que agora é hora Do meu aniversário,  Que sobem e aumentam Afrontam os meus medos Só me incomodam E me atormentam A cada ano que aumentam! Prepara!

Jantares de Natal das empresas

Apesar de estar com licença sem vencimento fui convidada pelos meus antigos patrões para o jantar de natal da empresa. Jantar numa quinta, com todos os colaboradores de todos os postos espalhados pelos país. Aceitei ir, fui o ano passado e gostei da dinâmica, mentira! O que gostei mesmo foi da experiência social. Sendo assim, vão os meus apontamentos: As pessoas bebem e esquecem-se que estão perante chefes, patrões e administradores; As mulheres fazem concursos de quem leva o vestido mais curto ou o decote mais profundo; As garrafas de vinho esgotam-se mal chegam  Eram chefes fora de si a dançar como se não houvesse amanhã, era o roça roça entre chefes e colaboradoras, era uma pouca vergonha na verdade. Este ano foi muito mais contido, no que toca a roça entre chefes e colaboradoras, mas claramente os vestidos encolheram e os decotes aumentaram.  Isto dos jantares de Natal tem muito que se diga, as pessoas extravasam esquecem-se que há mais dias do ano.

Respeito pelos velhinhos!

Tenho o maior respeito pelos velhinhos, cresci com os meus avós, fui criada por eles e o amor que nutro por eles é o maior que posso ter. Como tal o respeito também é o maior, e igualmente por todos os velhinhos com quem me vou cruzando.  No meu antigo trabalho passava horas a falar com uns senhores que lá iam, e naturalmente tenho uma empatia grande por todos, adorando-os ouvir e às suas histórias que a maior parte das vezes demoram horas a serem contadas. No meu estágio há Os Velhinhos, os primeiros patrões e ainda patrões com quase 80 anos cada. Aprendi que devemos respeitar os velhinhos, faço-o sempre, quer velhinhos, quer novinhos, o respeito deve ser para todos de igual forma. Mas foi aqui, ou antes, é aqui que me dá uma vontade enorme de me saltar a tampa.  Estou cá por nove meses, sem um custo associado por parte da empresa, claro têm  o custo da perda de tempo  de quem me ensina o que tenho a fazer. No entanto, desde que cá estou, do meu tema para tese pouco ou nada fi

Os nossos fins de semana

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Já aqui  partilhei que eu e o namorado nos damos bastante bem em casa e com as coisas de casa. Os nossos fins de semana são de experiências gastronómicas quase sempre, eu tenho um masterchefe em casa. Este blogue nasceu da minha vontade de partilhar convosco as minhas receitas e aventuras gastronómicas, no entanto isso foi-se perdendo e eu fui deixando essa parte de lado. Sendo assim, partilho convosco algumas fotos aleatórias das nossas experiências gastronómicas dos últimos tempos. Queria recuperar a partilha de receitas, acho que o meu homem tem muito para vos mostrar (mais do que eu), mas queria receber o vosso feedback. Deixo-vos algumas fotos, para vos abrir o apetite e para vos incitar a curiosidade. Bom Fim-de-semana!

Desculpem o desabafo!

Sou alguém que não entra em conflitos, que evito, que tento sempre ver os dois lados das coisas. Se não percebo, tento perceber e procuro sempre respostas para tudo.  Quando me pedem alguma coisa faço-o, se acho que algo está menos bem dou a minha opinião que pode ser válida ou não, mas espero sempre que a outra pessoa me explique e dê o seu ponto de vista para que seja assim.  Custa-me todos os dias trabalhar com alguém que é exactamente o oposto, é-lhe mandado fazer uma tarefa e questiona sempre, arranja sempre entraves, nunca questiona o porquê de ter de ser assim e não o contrário, assume sempre que não é assim, não dá e ponto final.  Às vezes implica comigo, eu digo que não percebi bem e responde-me " se não percebeu bem tem de perguntar". Carambas foi o que acabei de fazer!  Há dias difíceis, ontem foi um dia difícil. Já lhe conheço o feitio explosivo, o feitio que ferve em pouca água, a agressividade que tem para com alguns colegas, a mesquinhes, a bipolarid

Ser queixinhas logo pela manhã

De manhã queixei-me que as semanas andam a passar a voar, que no meu anterior trabalho parecia que o tempo rendia mais. Ao que me respondem, " Isso é porque tinhas 28 e agora estás quase nos 29". Obrigadinha, sempre querido! Por acaso, neste trabalho acho que o tempo voa, tão depressa é segunda como já é sexta. No outro trabalho não dava por isso, não sei se por ter horários rotativos que acabava por me dar mais tempo para ficar por casa ou para ir ás aulas,  ou se por as folgas serem rotativas acabando por ter semanas todas diferentes. Não havia o trabalho de segunda a sexta e depois sábado e domingo de descanso.  Havia dias que saía às 14:30 e nem imaginam o jeito que isso dava, podia tratar de papeis, podia  marcar consultas, tinha tempo para ir às aulas do mestrado ou podia simplesmente estar a pastelar no sofá ou tratar da casa. O mesmo acontecia quando entrava às 14h30. Com este horário, saiu às 17h30, chego a casa dou um jeito à roupa, à casa e penso em prepa

Avós queridos!

Ontem passei a tarde a pensar em bebes,  mandei uma mensagem ao namorado, diz que sou bipolar. Há dias que quero muito, há outros que não quero nada, mas é certo que já gostava de ser mãe, mas ainda não se possibilitou e muito menos agora na fase em que estou.  Chego a casa dos meus avós e como se não basta-se o meu pensamento durante a tarde, eles decidiram lembrar-me que não caminho para nova e gostavam de ver um bisneto.  Os meus avós são tudo para mim, pais da minha mãe, são o meu porto de abrigo, quem me seguram as pontas em casa do meu pai quando lá não consigo ir, quem em ajudam sempre e a quem devo MUITO.  Não estou em casa do meu pai desde Setembro, os meus avós vivem ao lado e vão sentido a minha falta. Ontem apanharam-me e fizeram o interrogatório completo. "Não vais viver sempre assim pois não?" "Vais casar", "Já não vais para nova, olha que aos 30 a cintura aperta"... Casar nunca foi algo que sonhei ou quis, eles sabem-no, quem me

Ser-se velha em idade jovem!

É domingo, acordamos com os raios de sol a entrar naquele que será o nosso quarto mas que por agora contínua vazio. Ainda devia estar a sonhar que era a atleta de alta competição que não reside em mim quando disse "Vamos andar de bicicleta". O namorado levanta-se num salto que mais parecia que era salto à vara e com um rápido "Vamos". E fomos claro está! Mas aqui o cu de chumbo, mal alapa o rabo no selim diz mal da sua vida. Mas vou, porque lá no fundo gosto verdadeiramente de andar, mas começo a ir, e cada vez mais longe só penso como vou voltar para casa!?  Depois podia o namorado  gostar de andar em circuitos planos, mas não,  o homem gosta é de subidas jeitosas, podíamos ter uma casa num local plano, mas não, para lá chegar temos de subir, porque já descemos logo no inicio. Tudo isto juntinho e não há uma única pedalada que não diga mal dos meus pecados. No final, podiam-me doer as pernas, mas não ficam-me só a  doer as costas. A doer as costas leram be

A Sophia!

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Não consigo achar graça nenhuma à Sophia! Não consigo achar graça nenhuma ao reclame de Natal com uma criança e a Sophia. Não consigo achar graça nenhuma a esta humanização de uma robot. Em criança certamente, alguma vez na minha vida infantil vá, sonhei e desejei ver os meus bonecos ganhar vida. O imaginário de uma criança é o melhor que podemos ter. Mas não consigo achar especial graça ao reclame em que a criança sonha com a humanização da robot Sophia, na esperança que esta a acompanhe nas suas brincadeiras/actividades. Acho que passa a barreira do imaginário de uma criança e faz-me imensa confusão.  Se calhar já vi demasiados filmes com robot's e não gosto da ideia que algum dia eles possam efectivamente existir. Se calhar sou só eu que sou parva e o reclame é como tantos outros e até está bem pensado, se calhar sou só eu que tenho esta paranóica da humanização da robot. Posto isto, gosto muito do reclame da vodafone em que mostra o lado bom das madrastas.  

Pobreza de espírito

Antes de começar o estágio trabalhava num posto de abastecimento, muitas eram as pessoas que passavam por lá, uns só e apenas para abastecer o carro, outros para tomarem um café e darem dois dedos de conversa. Havia uma família que era cliente de todos os dias, com quatro filhos, um já amancebado com uma cachopa e com um garoto pequeno, um outro já dependente, uma adolescente e uma menina pequenita. Naquela casa só a mãe é que tinha trabalho fixo o pai ia fazendo uns biscates e o filho amancebado mais a manceba não gostavam muito de trabalhar. Todos os dias tomavam café e todos os dias gastavam à vontade mais de 10€ em raspadinhas, 5€ a mulher e 5€ o homem (o homem por vezes abusava muito mais na dose). Estava tudo bem, eu nem sequer tinha nada a ver com isso, quem era eu para me meter naquilo que os clientes gastavam? Ninguém, não era ninguém. Até ao dia em que a adolescente me foi lá pedir um chá porque estava cheia de dores de dentes, dei-lhe o chá e disse-lhe que o melhor er

Defeitos

Quem não os tem que atire a primeira pedra. Como todos os comuns mortais sou uma pessoa com alguns defeitos. Sou teimosa, sou orgulhosa, uma chata do pior mas o problema reside na minha autodestruição. Ontem acordei bem disposta, mas ao longo da manhã fui entrando em autodestruição. Ora porque não estava a fazer nada de útil, ora porque o estágio estava a ser uma porcaria, porque a continuar assim vinha-me embora. Fui almoçar e a coisa acalmou. Chegou a  tarde e voltou a  autodestruição. Já não era só o estágio, porque depois é uma bola de neve, começa numa coisa mas passa rapidamente para outra, para outra e para outra. Não estando completamente satisfeita, ainda procuro mais lenha para me queimar, indo desenterrar assuntos.  Sou óptima a desenterrar assuntos, a procurar pelo facebook imagens que me deixam furiosa, eu sei que elas lá estão, não tinha necessidade de lá ir vê-las, mas vou.  Eu sei que vou ficar pior, mas há uma necessidade de procurar ainda mais.  Qual é a minha

Amigo Secreto

Há dois anos que não havia Natal em minha casa (casa dos meus pais). Desde que a minha mãe faleceu que o Natal deixou de ser Natal e a vontade de festejar a festa da família estava apagada. O amigo secreto nasceu de mim, da minha mãe e era o momento alto dos nossos Natais. Entre presentes mais engraçados, outros mais queridos e uns bem malandrecos havia gargalhadas por todo o lado. Também essa vontade se perdeu. Este ano voltamos à origem, voltamos aos Natais em nossa casa, e voltamos ao amigo secreto. Domingo fizemos o “sorteio”, somos 14 pessoas, uns tinham preferência por quem queriam que lhe saíssem, já tinha malandrices pensadas, outros estavam só felizes por voltarmos a estar unidos e a sermos novamente uma família depois de dois anos nada fáceis. A ideia é todos recebermos um presente sem aquela obrigação de comprar presentes para todos, de perder horas às compras. Assim, cada pessoa fica encarregue de comprar para a pessoa que lhe saiu, no final juntamos-nos todos e d

Cozinhas tu ou cozinho eu?

Partilhar os dias com o namorado é bem fácil. Das primeiras coisas que lhe disse é que tinha a mania das limpezas e era demasiado chata, se ele estaria disposto a isso. Ele disse que sim, e agora está sempre a dizer-me "não posso dizer que não fui avisado".  Quando imaginava partilhar a minha vida com alguém, imaginava que esse alguém fosse organizado, que não tivesse problemas em partilhar as lides domésticas comigo e pouco mais, nunca fiz grande floreados acerca desse assunto. A verdade é que das coisas de casa nunca há problemas, não há regras em casa, tanto eu limpo a  casa sozinha como ele me ajuda, passo eu a ferro ou passa ele, cozinho eu ou cozinha ele, é o que nos der mais jeito, no final o importante é rentabilizar o tempo para estarmos o máximo de tempo juntos e com tempo de qualidade. (As sebes são tarefa exclusiva dele). Há umas semanas atrás, eu e as amigas fizemos um lanche/seia onde a mais recente casadinha de fresco esteve presente. Claro que todas q

Dias difíceis!

Tenho imensos temas para abordar por aqui no blog mas estes dias têm sido de malucos. O namorado está fora desde segunda, volta amanhã, eu entre o estágio, trabalho de casa, ir ao cinema (bilhete já comprado há dias, aproveitar quando trazem filmes à Vila), umas peças de costura para a prima grávida e tempo para respirar pouco mais sobra. Esta semana tem sido de doidos! Ontem custou-me imenso adormecer, sabem quando antes de adormecerem vos metem na cabeça alguma coisa que vos incomoda e depois ficam a bater no ceguinho horas e horas? Essa fui eu ontem! Hoje acordei morta, mais parecia que fui atropelada por um camião! Depois ainda chego ao trabalho, as pessoas não atendem telefones, o nosso trabalho está parado, porque o Sr. Exmo. anda pela produção de mãos nos bolsos e atender o telemóvel é um trabalhão, faz arrefecer as mãos! Não há muito mais a fazer do que sermos nós próprios a correr atrás dos nossos objectivos. Se a outra pessoa não quer saber, eu quero! Fui eu à procura do q

Que comece a procura!

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Uma pessoa quer ser adulta, quer ser independente, ter a sua própria casa mas depois vai se lá a ver e é toda uma confusão na nossa cabeça quando realmente chega a altura.  Eu e o namorado ainda não falamos muito no assunto,sabemos que é para ser mas ainda nenhum de nós se chegou à frente a dizer o que gosta mais. Falamos em ir a algumas lojas para vermos o que cada um gosta e chegarmos a um consenso. Eu não faço ideia do que gosto mais, sei que quero algo simples, clean sem floreados. Já andei a dar uma vista de olhos pelo pinterest, por lá já dá para tirar umas ideias. Mas, venho vos pedir uma ajudinha, para que consigamos ter o quarto mais fofo e aconchegante do planeta (o que temos não está mal, mas não é O NOSSO quarto). Conhecem algum site, lojas, blogs onde posso tirar algumas ideias?  Ajudem este pobre casal!

Luzes, câmara, ACÇÃO!

Quem me conhece sabe que fui feita para o stress, para a confusão, para o andar a mil. E é esse estado que não em deixa minimamente stressada, lido bem com prazos apertados para entregar coisas, no trabalho anterior lidava bem com 20 mil pessoas para atender, uma fila para lá da porta e em pouco tempo despachava tudo. Gosto de ritmo e movimento! Os primeiros dias aqui no gabinete foram uma seca, vinha habituada ao ritmo a mil e passei para menos mil. Fui aproveitando para pesquisar sobre o meu tema da tese, a verdade é que passaram dois meses (faz amanhã dois meses que cheguei cá) e a diferença foi quase nenhuma. Já fiz coisas que a "empresa" me pediu fora do meu âmbito de estágio mas sempre tudo muito paradito. Havia dias em que me sentia frustrada, porque estava num sitio onde podia aprender um bocadinho mais, mas também não me davam muitas asas para poder voar, davam mas não da forma como eu queria. Eu queria mais! Segunda feira chegou um elemento novo, chegou um
Uma pessoa tenta organizar-se mas chega um elemento novo à empresa e de repente parece que passou um furacão e nem tempo para respirar se tem e ainda se traz trabalho para casa, posto isto vou só ali dormir que amanhã será duro!

Vicios!

Já falei aqui  que não vejo Tv, mas tenho um grave problema, um grave vicio que até anda mais controlado. Quando deixei de ver Tv, comecei a ver séries, comecei a ver filmes e já levo uma basta lista. Só que as séries são um vicio do pior, são o Belzebu mascarado! Há delas com episódios pequenos, há delas com temporadas pequenas, mas é tudo um engano. Quanto mais pequenos os episódios, mais episódios se podem e querem ver e depois, depois atraiçoam-nos o coração o fim das temporadas e a espera que nos deixam. Sabem aqueles namorados que nos pedem um tempo para repensar a relação? Pois bem, as séries são esses namorados, pedem-nos um tempo para repensarem a próxima temporada e nós de coração apertadinho, mas cheios de expectativas vamos aguardando, às vezes meses, outras vezes um ano e há até as que  nunca mais voltam. Acontece! Mas uma pessoa no que toca ao amor nunca aprende, uma pessoa despedaça o coração, mas não diz que não a uma nova paixão. Aquele frenesim do inicio, aquela adr

Segundas feiras

Uma pessoa sai do trabalho à sexta às 17:30 feliz e contente que tem dois dias pela frente, quando dá por ela já é segunda feira! Os fins de semana são demasiado curtos, uma pessoa faz mil e uma coisas, acreditem eu e o namorado temos a capacidade de fazer render os dias que é uma coisa doida, mas ainda assim conseguem ser demasiado curtos. Entre magusto com as amigas, arrumar a casa, aparar sebes, montar um suporte de aromáticas (está um mimo, partilho convosco num post), plantar umas plantas, ir ás compras, fazer um jantar à antiga (sopa no pote ao lume), jogar xadrez, ir almoçar com a minha família, ver dois filmes,  ver a final do campeonato de snooker, tratar da roupa, e mimar o namorado é ver o tempo voar. Depois as segunda são difíceis, é o voltar ao ritmo da semana, é ter mil e uma coisas para fazer e vontade zero. É ter a dissertação para escrever e reler o que já está e vontade zero. É ter de costurar uns miminhos para a prima grávida e vontade zero. É ter laser marcado

É sexta feira yeah!

Diz-se que é sexta-feira, que as amigas vão lá a casa para um Magusto fora de horas (dias) e que possivelmente será o dia em que perderei uma aposta com elas. Diz-se também que estou feliz!

A revolta!

Podia ser a revolta dos pasteis de nata (alguém se lembra desse "talk show" da RTP2?), mas não, é mesmo a minha revolta take 2. Faz parte do mestrado termos uma unidade curricular ao mesmo tempo que já estamos em estágio para refazer o número de créditos e onde temos de elaborar uma dissertação até Dezembro. Não tem aulas presenciais mas temos um professor responsável por nos acompanhar ao longo do semestre de forma a ver a evolução da dissertação e no final nos avaliar. Toda esta cantilena é bonita, seria ainda mais bonito se na prática fosse exactamente isto. O contacto com o professor sempre foi ótimo, esqueçam lá isso, sempre foi péssimo, não responde aos email´s, no inicio precisei que assina-se uns documentos, tive de ir à sorte à universidade e ao seu gabinete, porque foi incapaz de marcar uma hora comigo. Podia ser só comigo, podia não ir com a  minha cara, sei lá eu, mas não, é assim comigo e com todos os meus colegas de quem é orientador de estágio. Isto irrita-

Pensamentos

Todos os dias reporto ao meu namorado as peripécias do trabalho, dificilmente há um dia em que não haja nada a contar. Ora é a chefinha, ora é a Sra. da limpeza, ora são os restantes colegas, ou até mesmo o patrão. No meio das peripécias reporto-lhe sempre os meus pensamentos. E o que são os meus pensamentos perguntam vocês?! Pois bem, não são mais do que aquilo que eu mentalmente respondo às pessoas e não aquilo que expresso vocalmente. Quando as ouço a contar-me historias da carochinha, ou quando me dizem alguma coisa e eu respondo cordialmente mas por dentro, na minha cabeça, vai uma outra resposta não muito correcta e 100% das vezes irónica. Não posso dizer tudo o que me apetece, muito menos sendo eu estagiária, mas juro que muitas vezes dava vontade de trazer os pensamentos irónicos cá para fora e presenteá-los. Mas isto não é só no contexto laboral, desenganem-se vocês. No geral e em várias situações uso os meus pensamentos, ficando muitas vezes a rir por dentro de tão parva qu

Pesadelos

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Há uns anos atrás era recorrente sonhar vários dias seguidos, que estava numa escada e não conseguia descer, entrando entrava em  pânico e acordava.  Bem, a verdade é que já não me lembrava de tais sonhos, até que hoje voltou a ser o dia que tal aconteceu. Já não chegava não conseguir descer escadas, também estava a uns quantos metros de altura, sendo que ou descia ou caia.  Não relaciono estes sonhos com nenhuma situação especifica, podiam acontecer quando andasse mais nervosa (não se aplica), mais cansada (não se aplica), com algum problema em mente (não se aplica).  Então, só podem ser saudades do namorado, só pode ser por dormir sozinha e sentir falta de esticar o braço e ele estar logo ali ao lado. A boa noticia é que ele regressa hoje e eu já estou em pulgas por sair do trabalho e o ir buscar. 

Foi chato!

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Nunca gostei deste homem, chato, irritante e prepotente. Aquando do ataque cá por casa já se falava que a autoria tinha saído do melão da cabeça deste senhor. Hoje só tenho a dizer, FOI CHATO!

Toca o telefone

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O dia em que ligam para o gabinete porque está alguém na portaria para entregar uma encomenda para a menina "Dona Maria". "Para mim?, É impossivel, como é que pode ser alguma coisa para mim?", "Desça vá lá ver, desde que não seja uma bomba :)! Estão na recepção à sua espera" Nos breves minutos que demorei do terceiro andar até ao rés do chão, pensei em variadas coisas, mas só podia ter sido o meu mafarrico a fazer-me passar por uma cena de filme. Sim, o homem tem uma imaginação que dá para dar e vender e já me fez passar por algumas boas "vergonhas". O resultado foi este, foi este mais a felicidade enorme que tenho no peito! OBRIGADA!

Fez-se clique!

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O domingo estava mesmo aborrecido, mas felizmente à distancia de um clique, podemos trazer a alegria até nós. Diz que chega terça ou quarta feira às minhas mãos, e eu, eu tenho a certeza que seremos imensamente felizes!
(mensagem demasiado lamechas para pessoas susceptíveis ao amor) Sempre achei os domingos deprimentes, ora porque tinha de os trabalhar vendo a maior parte das pessoas a passear, ora porque os passava sozinha e achava uma seca. Entretanto mudei completamente de ideias, os domingos são bons, aliás são óptimos. Não os trabalho, tenho sempre a companhia do namorado. Ás vezes almoçamos com a família, outras vezes saímos de manhã e vamos passear, passamos o domingo a ver filmes, jogar bilhar, pastelar no sofá e somos felizes. Hoje comecei o domingo a levar o namorado ao aeroporto, foi de viagem em trabalho. Vim para casa do papá, deprimir. Podia ir lanchar com uma amiga, podia ver um filme (mas não tenho companhia para o sofá), podia escrever a dissertação, podia organizar as refeições da semana, podia fazer variadíssimas coisas, mas não me apetece. Não me apetece porque o meu mafarrico está longe, porque o meu mafarrico não está cá para me fazer festinhas na cabeça, porque logo a cama

Respect!

Quando acabamos relações estamos longe de dizer que é fácil. Dificilmente ambos estarão de acordo e dificilmente não haverá um a sofre mais que o outro. Nunca é fácil para quem quer terminar uma relação, ou porque sabe que vai magoar o outro, ou porque não quer fazer a outra pessoa infeliz, ou porque após tanto penar e analisar sabe que por muito que tente já não consegue ser feliz e muito menos fazer o outro feliz. Do outro lado, poderá estar alguém que, vê um futuro, não entende o fim da relação, ora porque se diz feliz, ora porque ama a outra pessoa e foi totalmente apanhado de surpresa. Esta semana falava com a minha chefe sobre o fim de relação de uma pessoa próxima dela. A pessoa viveu seis anos para a outra pessoa, tendo suportado todos os custos de uma casa e de um curso, que era o sonho da outra pessoa (uma segunda licenciatura). No final, a outra pessoa achou que já não era feliz, que já não fazia sentido seguir caminho com aquela pessoa e sem ninguém prever colocou um pon

La vie en Rose

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Ontem foi dia de ir ver o badalado, pela minhas amigas claro está, A Star is Born! Os sonhos por vezes são inalcançáveis, muitas vezes acabamos por desistir deles, de tantos nãos que levamos pelo caminho, mas depois, depois chega um Bradley Cooper  Jack Maisen e como não alcançar o sucesso, como não conseguir o que ficou para trás?  Mas, a vida nem sempre é cor de rosa, e até o Jack tinha os seus “problemazinhos” e que problemazões. Da Lady Gaga, que se pode dizer mesmo? Quem já a viu com o Tony Bennet só podia estar à espera do melhor, já o queriduxo do Bradley, se ser actor for aborrecido acho que se consegue safar como cantar ou ainda melhor como guitarrista. Até com aquele ar desleixado, desgastado o homem consegue ser um pão. É um bom filme, uma banda sonora incrível, e um final que consegue ser previsível a certo ponto, mas que não deixa de ser arrebatador!  O Charlie, o cãozinho do casal, fiz o choradinho ao namorado, que não me importava de ter aquele peluche a rebola

Pagar para trabalhar

Num dia de loucura achei eu que deveria voltar a estudar novamente, inicialmente pensei numa nova licenciatura, até que o meu bom senso me levou a um mestrado. Não estava preparada para "deslargar" despender de 5 anos da minha vida novamente, então lá tentei o mestrado e consegui entrar. Passou um ano de teórica e agora, já no segundo ano, estou num período de 9 meses de estágio num contexto industrial. Se durante o ano de teórica consegui trabalhar e estudar, numa roda viva, este ano lectivo, que iniciou em Setembro, tive de tirar uma licença sem vencimento para conseguir realizar o estágio. 9 meses sem saber o que é receber um cêntimo todos os meses, sem saber o que é um salário, e todos os meses a pagar propinas! Bem sei que fui eu que quis, não me arrependo um único dia, mas literalmente estou a pagar para trabalhar 5 dias por semana, 8 horas por dia, durante 9 meses. Apesar disso, está a ser bastante enriquecedor, uma experiência diferente, produtiva, sinto-me reali
Nos últimos dois anos já mudei de vida umas quantas vezes, encontrei-me como nunca me havia encontrado, fui ao meu limite, conheci-me como nunca me havia conhecido e ainda estou em mudança. Mas, estou definitivamente na melhor fase da minha, portanto venha ela, que seja longa e continue a ser tão positiva como nos últimos tempos. Vamos a isto!
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Numa das palestras das aulas de ontem, veio à baila o tema dos incêndios. Falávamos de motivar as pessoas ao consumo de certos produtos alimentares e de repente saltamos para o temos dos incêndios. E a questão era a seguinte, devemos punir as pessoas que não limpam as matas ou devemos bonificar/compensar aquelas que limpam? No meu ponto de vista, ainda que leigo, seria a punição o mais correcto, vivemos num país em que o ditado "casa assaltada, trancas à porta" é o nosso lema (generalizando). Durante anos ninguém quis saber se as matas ardiam, se a nossa mata estava em cima da casa do vizinho e se o colocaria em perigo, muito menos imaginávamos que num só dia iria haver mais incêndios que bombeiros para o seu combate. Dei a minha opinião, que teriam de ser punidas as pessoas que não o fizessem, porque deveria estar intrínseco que ao não o fazermos colocávamos em perigo não só a  nossa vida como a de todos à nossa volta (à volta da mata). Fui apelidada de vinda da Coreia
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Deixei de ver televisão há mais de um ano, salvo excepção de quando estou a trabalhar, em que o canal ou é noticias ou é de música. Uso o PC para ver séries e filmes e há dias que nem isso faço, há dias que fico sozinha com os meus botões, há outros que fico a fazer trabalho e ainda há outros que só tenho tempo para me deitar e adormecer. Ontem falava com uma amiga do meu anterior curso, já não falávamos algum tempo e a certa altura partilhei com ela que já não via televisão. Ficou espantada, "Nem a casa dos segredos?", não, nem a casa dos segredos (Não sou fã!). Este espanto em nada se compara ao do meu pai que sempre que chega a casa e me encontra a fazer o jantar no silencio dos Deuses me pergunta se estou bem e porque é que não ligo a televisão. Não ligo porque gosto do silencio, porque é o momento em que estou comigo mesma, que não estou atender pessoas, que não estou no transito (um aparte, no carro raramente ouço música), que não estou a estudar, é o momento em qu
Hoje é dia de folga, é dia de pastelar, não fiz nada até agora, temo que não vá fazer muito mais nas próximas horas (tirando o jantar). Ás vezes é preciso não fazer nada e quanto menos tenho a fazer, menos faço. Amanhã volta a ser dia de folga, aulas de manhã e de tarde, de tarde vou passear e tirar fotografias, um dos passatempos que ganhou nos últimos meses. Passear e fotografar.

O que me deixa mais triste

Poucos meses após a perda da minha mãe, um mês para ser precisa, zanguei-me com o meu tio, ou antes o meu tio zangou-se comigo por um mal entendido criado pela minha avó. É o meu tio mais novo, era o tio por quem tinha mas estima, aquele que me fazia recordar a minha infância, os momentos no parque, na eira, no baloiço de casa, as voltas de mota e muitas outras recordações boas. Ele foi-se da minha vida. Meses mais tarde, percebi que não foi só ele que se tinha ido da minha vida, foi a minha prima (filha dele, foi o meu padrinho e foi a minha madrinha (todos eles irmãos da minha mãe). Nunca consegui fazer o luto destas partidas, nunca consegui perceber a ida embora daqueles que esperava ter por perto, para me "protegerem", para que nos protegêssemos uns aos outros, mas simplesmente foram-se.  O meu tio é o único que se vai mantendo por perto, apesar de ter sido o único com quem me zanguei, e hoje quando me tocou a campainha, com uma caixa cheia de amêndoas, percebi que o
Quando esperamos três semanas para voltar a ter um fim de semana de folga e temos aulas no sábado, das 9h às 18h. Ok!
Quando me ausentei do blogue ausentei-em também das visitas diárias que fazia aos outros blogues, agora que voltei fui tentar recuperar alguns dos que gostava mais de ler, qual não é o meu espanto que muitos deles já não existem :(. Estou triste!
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Quando decidi deixar de escrever não tinha muito a dizer, a minha vida estava vazia, eu estava oca e inundada pela tristeza. De repente comecei tudo do zero, fiz asneiras antes, achei que determinadas situações me dariam escape para a dor que sentia e arranjei uma dor ainda maior. Quando me recordo de Setembro de 2016 vejo-me pequenina, encorrilhada e perdida. Com o tempo fui recompondo as coisas, solteira, livre e sem trabalho. Comecei pelo trabalho, um que não me desse dores de cabeça, que fosse só e apenas chegar lá trabalhar, vir embora e não usar muito o cérebro. Este entusiasmo todo acabou quando a meio de 2017 me comecei a sentir frustrada e precisava de mais para me sentir realizada, vai então que me inscrevi num mestrado horário laboral (doideira), o qual estou a frequentar, mesmo continuando a trabalhar.  Em casa virei a "mãezinha" e vou fazendo tudo e ralhando muito para que os homens cá de casa ajudem. Resumindo, neste momento sou, dona de casa, funcionária,
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