A revolta!

Podia ser a revolta dos pasteis de nata (alguém se lembra desse "talk show" da RTP2?), mas não, é mesmo a minha revolta take 2.
Faz parte do mestrado termos uma unidade curricular ao mesmo tempo que já estamos em estágio para refazer o número de créditos e onde temos de elaborar uma dissertação até Dezembro. Não tem aulas presenciais mas temos um professor responsável por nos acompanhar ao longo do semestre de forma a ver a evolução da dissertação e no final nos avaliar.
Toda esta cantilena é bonita, seria ainda mais bonito se na prática fosse exactamente isto.
O contacto com o professor sempre foi ótimo, esqueçam lá isso, sempre foi péssimo, não responde aos email´s, no inicio precisei que assina-se uns documentos, tive de ir à sorte à universidade e ao seu gabinete, porque foi incapaz de marcar uma hora comigo. Podia ser só comigo, podia não ir com a  minha cara, sei lá eu, mas não, é assim comigo e com todos os meus colegas de quem é orientador de estágio.
Isto irrita-me, isto faz-me roer unhas, tudo porque não posso contar com ele para nada, tudo porque a sua função era também ajudar-me e orientar-me, mas depois vai-se a ver e só vai mandar uma nota para a pauta quando vir o resultado final sem a sua orientação. Porque posso estar a ir pelo caminho errado, mas ele nem sequer me responde, como vou saber?
Depois penso, ando a pagar propinas para quê? Que gastos é que a universidade está mesmo a ter comigo?

Comentários

  1. O objetivo de ter um orientador é para orientar, não para desestabilizar ainda mais uma fase que, por si só, é enervante!
    Detesto esta falta de cuidado e de profissionalismo

    r: Ela é mesmo incrível *-*

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  2. Claramente, não sabe fazer o trabalho dele... Precisava era que se fizesse queixa a alguém que pudesse resolver o assunto. Principalmente a pagar propinas...

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  3. Esta situação é tão frustrante!
    Por sorte, quando fiz o meu mestrado, tive uma orientadora super presente e dedicada, que teve comigo uma atitude exemplar: ia acompanhando o meu trabalho sem se "intrometer" no meu processo de tomadas de caminhos a seguir e decisões. Sempre me aconselhou e sugeriu hipóteses de atuação, mas por outro lado deu-me autonomia suficiente para ser eu a usufruir do processo de ter de fazer as minhas próprias escolhas e opções...no final, ambas desfrutamos de um ano desafiante. Assim é que deveria ser sempre porque no fundo ganhamos nós, como alunos, e ganham eles!

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  4. Realmente assim fica dificil, estou no primeiro ano de mestrado e espero ter mais sorte que tu para o ano!
    Passa no meu cantinho que partilho com a minha Mãe, fico à espera da tua visita.
    Beijinhos/ A Filha
    https://tal-mae-talfilha.blogspot.com/

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