Menos de um mês
Ninguém nos prepara para o fim da licença de maternidade. Fazemos curso de preparação para o parto, lemos livros para saber lidar com o bebé, vamos a sessões de esclarecimento sobre o parto e epidural mas depois ninguém nos diz que passado 5 meses voltamos ao trabalho e deixamos o nosso filho entregue na creche, na ama ou com sorte com familiares.
Falta menos de um mês para o meu regresso ao trabalho e para deixar o meu texuguinho entregue à madrinha, à avó e aos bisavós paternos. O meu filho terá a sorte de conviver todos os dias com estas 4 pessoas que já não vê há dois meses. Felizmente temos a opção de o deixar com a família nos próximos meses.
Apesar de saber que tem de ser, de saber que faz parte não estou minimamente preparada. Uma noite, já algum tempo atrás, estava a falar com o namorido sobre o assunto, como estou tão apegada ao nosso torrão de açúcar e como me irá custar os primeiros dias. Desfiz-me em lágrimas, chorei, chorei fiquei comum insónia que quando estava adormecer, finalmente, o miúdo acorda para mamar.
Pelo namorido ficava em casa com o miúdo, fazíamos já o próximo (ou os próximos) e voltava ao trabalho quando eles fossem para a primária.
Ser mãe, ser dona de casa é das tarefas que me dá mais prazer na vida. Lembro-me de ser criança e sonhar em ser mãe e mulher, imaginava-me em casa a fazer o jantar, afazer bolos de avental às pintinhas de volta do fogão à espera que o marido chegasse. Quem foi mesmo que teve a brilhante ideia da emancipação feminina?
Depois, depois penso em todo o reboliço que é a minha vida no trabalho, em todo aquele stress que adoro mas que passo a vida a reclamar e que também adoro que chegue ao final do mês e seja dia de São cifrão.
Por agora voltarei ao trabalho, com poucas horas de sono, sem saber como gerir as saudades, com um miúdo só alimentado a leite materno e com a certeza que será mais um aventura. Entretanto vou aproveitando os últimos dias que nos resta.
Falta menos de um mês para o meu regresso ao trabalho e para deixar o meu texuguinho entregue à madrinha, à avó e aos bisavós paternos. O meu filho terá a sorte de conviver todos os dias com estas 4 pessoas que já não vê há dois meses. Felizmente temos a opção de o deixar com a família nos próximos meses.
Apesar de saber que tem de ser, de saber que faz parte não estou minimamente preparada. Uma noite, já algum tempo atrás, estava a falar com o namorido sobre o assunto, como estou tão apegada ao nosso torrão de açúcar e como me irá custar os primeiros dias. Desfiz-me em lágrimas, chorei, chorei fiquei comum insónia que quando estava adormecer, finalmente, o miúdo acorda para mamar.
Pelo namorido ficava em casa com o miúdo, fazíamos já o próximo (ou os próximos) e voltava ao trabalho quando eles fossem para a primária.
Ser mãe, ser dona de casa é das tarefas que me dá mais prazer na vida. Lembro-me de ser criança e sonhar em ser mãe e mulher, imaginava-me em casa a fazer o jantar, afazer bolos de avental às pintinhas de volta do fogão à espera que o marido chegasse. Quem foi mesmo que teve a brilhante ideia da emancipação feminina?
Depois, depois penso em todo o reboliço que é a minha vida no trabalho, em todo aquele stress que adoro mas que passo a vida a reclamar e que também adoro que chegue ao final do mês e seja dia de São cifrão.
Por agora voltarei ao trabalho, com poucas horas de sono, sem saber como gerir as saudades, com um miúdo só alimentado a leite materno e com a certeza que será mais um aventura. Entretanto vou aproveitando os últimos dias que nos resta.
Aproveita bem os últimos tempos =)
ResponderExcluirEu adoro estar em casa a fazer coisinhas, mas não era capaz de o estar sem receber o meu ordenado. Se tivesse dinheiro, ficaria. E dedicava-me a cozinhar, que tanto adoro =)
Beijocas