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Mostrando postagens de dezembro, 2018

Dos 29 vividos!

Sinto que já vivi alguma coisa, que já passei por outras tantas, que já dei o litro muitas vezes, que já chorei de raiva, já chorei de desespero, já chorei de felicidade, já quis virar as costas à vida, já quis viver muitos anos. Já perdi 15kg, já estive noiva, já perdi a minha mãe, ganhei um irmão, já tive mais de 7 trabalhos diferentes, fiz Erasmus em Itália, desisti de procurar trabalho na área da minha licenciatura, inscrevi-me no mestrado. Já quis ser estilista, já quis ser veterinária, hoje sou Engenheira (de obras feitas 😂😂). Sinto que já vivi e isso é para mim o mais importante, saber que vivi e continuo a viver. Estou numa fase boa, tenho o melhor namorado do mundo que foi a minha paixão de infância e é o homem da minha vida. Estou num estágio que me dá muitas dores de cabeça e não sei muito bem o que pensar do futuro. Até aos 30 gostava de mudar a minha fase destruidora, gostava de ficar mais dócil por vezes, menos explosiva e áspera, gostava de ter um trabalho na áre

Happy Birthday to me!

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Hoje faço 29 anos, hoje faço os últimos "bintes"! Prepara que agora é hora Do meu aniversário,  Que sobem e aumentam Afrontam os meus medos Só me incomodam E me atormentam A cada ano que aumentam! Prepara!

Jantares de Natal das empresas

Apesar de estar com licença sem vencimento fui convidada pelos meus antigos patrões para o jantar de natal da empresa. Jantar numa quinta, com todos os colaboradores de todos os postos espalhados pelos país. Aceitei ir, fui o ano passado e gostei da dinâmica, mentira! O que gostei mesmo foi da experiência social. Sendo assim, vão os meus apontamentos: As pessoas bebem e esquecem-se que estão perante chefes, patrões e administradores; As mulheres fazem concursos de quem leva o vestido mais curto ou o decote mais profundo; As garrafas de vinho esgotam-se mal chegam  Eram chefes fora de si a dançar como se não houvesse amanhã, era o roça roça entre chefes e colaboradoras, era uma pouca vergonha na verdade. Este ano foi muito mais contido, no que toca a roça entre chefes e colaboradoras, mas claramente os vestidos encolheram e os decotes aumentaram.  Isto dos jantares de Natal tem muito que se diga, as pessoas extravasam esquecem-se que há mais dias do ano.

Respeito pelos velhinhos!

Tenho o maior respeito pelos velhinhos, cresci com os meus avós, fui criada por eles e o amor que nutro por eles é o maior que posso ter. Como tal o respeito também é o maior, e igualmente por todos os velhinhos com quem me vou cruzando.  No meu antigo trabalho passava horas a falar com uns senhores que lá iam, e naturalmente tenho uma empatia grande por todos, adorando-os ouvir e às suas histórias que a maior parte das vezes demoram horas a serem contadas. No meu estágio há Os Velhinhos, os primeiros patrões e ainda patrões com quase 80 anos cada. Aprendi que devemos respeitar os velhinhos, faço-o sempre, quer velhinhos, quer novinhos, o respeito deve ser para todos de igual forma. Mas foi aqui, ou antes, é aqui que me dá uma vontade enorme de me saltar a tampa.  Estou cá por nove meses, sem um custo associado por parte da empresa, claro têm  o custo da perda de tempo  de quem me ensina o que tenho a fazer. No entanto, desde que cá estou, do meu tema para tese pouco ou nada fi

Os nossos fins de semana

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Já aqui  partilhei que eu e o namorado nos damos bastante bem em casa e com as coisas de casa. Os nossos fins de semana são de experiências gastronómicas quase sempre, eu tenho um masterchefe em casa. Este blogue nasceu da minha vontade de partilhar convosco as minhas receitas e aventuras gastronómicas, no entanto isso foi-se perdendo e eu fui deixando essa parte de lado. Sendo assim, partilho convosco algumas fotos aleatórias das nossas experiências gastronómicas dos últimos tempos. Queria recuperar a partilha de receitas, acho que o meu homem tem muito para vos mostrar (mais do que eu), mas queria receber o vosso feedback. Deixo-vos algumas fotos, para vos abrir o apetite e para vos incitar a curiosidade. Bom Fim-de-semana!

Desculpem o desabafo!

Sou alguém que não entra em conflitos, que evito, que tento sempre ver os dois lados das coisas. Se não percebo, tento perceber e procuro sempre respostas para tudo.  Quando me pedem alguma coisa faço-o, se acho que algo está menos bem dou a minha opinião que pode ser válida ou não, mas espero sempre que a outra pessoa me explique e dê o seu ponto de vista para que seja assim.  Custa-me todos os dias trabalhar com alguém que é exactamente o oposto, é-lhe mandado fazer uma tarefa e questiona sempre, arranja sempre entraves, nunca questiona o porquê de ter de ser assim e não o contrário, assume sempre que não é assim, não dá e ponto final.  Às vezes implica comigo, eu digo que não percebi bem e responde-me " se não percebeu bem tem de perguntar". Carambas foi o que acabei de fazer!  Há dias difíceis, ontem foi um dia difícil. Já lhe conheço o feitio explosivo, o feitio que ferve em pouca água, a agressividade que tem para com alguns colegas, a mesquinhes, a bipolarid

Ser queixinhas logo pela manhã

De manhã queixei-me que as semanas andam a passar a voar, que no meu anterior trabalho parecia que o tempo rendia mais. Ao que me respondem, " Isso é porque tinhas 28 e agora estás quase nos 29". Obrigadinha, sempre querido! Por acaso, neste trabalho acho que o tempo voa, tão depressa é segunda como já é sexta. No outro trabalho não dava por isso, não sei se por ter horários rotativos que acabava por me dar mais tempo para ficar por casa ou para ir ás aulas,  ou se por as folgas serem rotativas acabando por ter semanas todas diferentes. Não havia o trabalho de segunda a sexta e depois sábado e domingo de descanso.  Havia dias que saía às 14:30 e nem imaginam o jeito que isso dava, podia tratar de papeis, podia  marcar consultas, tinha tempo para ir às aulas do mestrado ou podia simplesmente estar a pastelar no sofá ou tratar da casa. O mesmo acontecia quando entrava às 14h30. Com este horário, saiu às 17h30, chego a casa dou um jeito à roupa, à casa e penso em prepa

Avós queridos!

Ontem passei a tarde a pensar em bebes,  mandei uma mensagem ao namorado, diz que sou bipolar. Há dias que quero muito, há outros que não quero nada, mas é certo que já gostava de ser mãe, mas ainda não se possibilitou e muito menos agora na fase em que estou.  Chego a casa dos meus avós e como se não basta-se o meu pensamento durante a tarde, eles decidiram lembrar-me que não caminho para nova e gostavam de ver um bisneto.  Os meus avós são tudo para mim, pais da minha mãe, são o meu porto de abrigo, quem me seguram as pontas em casa do meu pai quando lá não consigo ir, quem em ajudam sempre e a quem devo MUITO.  Não estou em casa do meu pai desde Setembro, os meus avós vivem ao lado e vão sentido a minha falta. Ontem apanharam-me e fizeram o interrogatório completo. "Não vais viver sempre assim pois não?" "Vais casar", "Já não vais para nova, olha que aos 30 a cintura aperta"... Casar nunca foi algo que sonhei ou quis, eles sabem-no, quem me

Ser-se velha em idade jovem!

É domingo, acordamos com os raios de sol a entrar naquele que será o nosso quarto mas que por agora contínua vazio. Ainda devia estar a sonhar que era a atleta de alta competição que não reside em mim quando disse "Vamos andar de bicicleta". O namorado levanta-se num salto que mais parecia que era salto à vara e com um rápido "Vamos". E fomos claro está! Mas aqui o cu de chumbo, mal alapa o rabo no selim diz mal da sua vida. Mas vou, porque lá no fundo gosto verdadeiramente de andar, mas começo a ir, e cada vez mais longe só penso como vou voltar para casa!?  Depois podia o namorado  gostar de andar em circuitos planos, mas não,  o homem gosta é de subidas jeitosas, podíamos ter uma casa num local plano, mas não, para lá chegar temos de subir, porque já descemos logo no inicio. Tudo isto juntinho e não há uma única pedalada que não diga mal dos meus pecados. No final, podiam-me doer as pernas, mas não ficam-me só a  doer as costas. A doer as costas leram be

A Sophia!

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Não consigo achar graça nenhuma à Sophia! Não consigo achar graça nenhuma ao reclame de Natal com uma criança e a Sophia. Não consigo achar graça nenhuma a esta humanização de uma robot. Em criança certamente, alguma vez na minha vida infantil vá, sonhei e desejei ver os meus bonecos ganhar vida. O imaginário de uma criança é o melhor que podemos ter. Mas não consigo achar especial graça ao reclame em que a criança sonha com a humanização da robot Sophia, na esperança que esta a acompanhe nas suas brincadeiras/actividades. Acho que passa a barreira do imaginário de uma criança e faz-me imensa confusão.  Se calhar já vi demasiados filmes com robot's e não gosto da ideia que algum dia eles possam efectivamente existir. Se calhar sou só eu que sou parva e o reclame é como tantos outros e até está bem pensado, se calhar sou só eu que tenho esta paranóica da humanização da robot. Posto isto, gosto muito do reclame da vodafone em que mostra o lado bom das madrastas.  

Pobreza de espírito

Antes de começar o estágio trabalhava num posto de abastecimento, muitas eram as pessoas que passavam por lá, uns só e apenas para abastecer o carro, outros para tomarem um café e darem dois dedos de conversa. Havia uma família que era cliente de todos os dias, com quatro filhos, um já amancebado com uma cachopa e com um garoto pequeno, um outro já dependente, uma adolescente e uma menina pequenita. Naquela casa só a mãe é que tinha trabalho fixo o pai ia fazendo uns biscates e o filho amancebado mais a manceba não gostavam muito de trabalhar. Todos os dias tomavam café e todos os dias gastavam à vontade mais de 10€ em raspadinhas, 5€ a mulher e 5€ o homem (o homem por vezes abusava muito mais na dose). Estava tudo bem, eu nem sequer tinha nada a ver com isso, quem era eu para me meter naquilo que os clientes gastavam? Ninguém, não era ninguém. Até ao dia em que a adolescente me foi lá pedir um chá porque estava cheia de dores de dentes, dei-lhe o chá e disse-lhe que o melhor er

Defeitos

Quem não os tem que atire a primeira pedra. Como todos os comuns mortais sou uma pessoa com alguns defeitos. Sou teimosa, sou orgulhosa, uma chata do pior mas o problema reside na minha autodestruição. Ontem acordei bem disposta, mas ao longo da manhã fui entrando em autodestruição. Ora porque não estava a fazer nada de útil, ora porque o estágio estava a ser uma porcaria, porque a continuar assim vinha-me embora. Fui almoçar e a coisa acalmou. Chegou a  tarde e voltou a  autodestruição. Já não era só o estágio, porque depois é uma bola de neve, começa numa coisa mas passa rapidamente para outra, para outra e para outra. Não estando completamente satisfeita, ainda procuro mais lenha para me queimar, indo desenterrar assuntos.  Sou óptima a desenterrar assuntos, a procurar pelo facebook imagens que me deixam furiosa, eu sei que elas lá estão, não tinha necessidade de lá ir vê-las, mas vou.  Eu sei que vou ficar pior, mas há uma necessidade de procurar ainda mais.  Qual é a minha

Amigo Secreto

Há dois anos que não havia Natal em minha casa (casa dos meus pais). Desde que a minha mãe faleceu que o Natal deixou de ser Natal e a vontade de festejar a festa da família estava apagada. O amigo secreto nasceu de mim, da minha mãe e era o momento alto dos nossos Natais. Entre presentes mais engraçados, outros mais queridos e uns bem malandrecos havia gargalhadas por todo o lado. Também essa vontade se perdeu. Este ano voltamos à origem, voltamos aos Natais em nossa casa, e voltamos ao amigo secreto. Domingo fizemos o “sorteio”, somos 14 pessoas, uns tinham preferência por quem queriam que lhe saíssem, já tinha malandrices pensadas, outros estavam só felizes por voltarmos a estar unidos e a sermos novamente uma família depois de dois anos nada fáceis. A ideia é todos recebermos um presente sem aquela obrigação de comprar presentes para todos, de perder horas às compras. Assim, cada pessoa fica encarregue de comprar para a pessoa que lhe saiu, no final juntamos-nos todos e d

Cozinhas tu ou cozinho eu?

Partilhar os dias com o namorado é bem fácil. Das primeiras coisas que lhe disse é que tinha a mania das limpezas e era demasiado chata, se ele estaria disposto a isso. Ele disse que sim, e agora está sempre a dizer-me "não posso dizer que não fui avisado".  Quando imaginava partilhar a minha vida com alguém, imaginava que esse alguém fosse organizado, que não tivesse problemas em partilhar as lides domésticas comigo e pouco mais, nunca fiz grande floreados acerca desse assunto. A verdade é que das coisas de casa nunca há problemas, não há regras em casa, tanto eu limpo a  casa sozinha como ele me ajuda, passo eu a ferro ou passa ele, cozinho eu ou cozinha ele, é o que nos der mais jeito, no final o importante é rentabilizar o tempo para estarmos o máximo de tempo juntos e com tempo de qualidade. (As sebes são tarefa exclusiva dele). Há umas semanas atrás, eu e as amigas fizemos um lanche/seia onde a mais recente casadinha de fresco esteve presente. Claro que todas q